Afinal, o que é o retinoblastoma?

Há pouco tempo a mídia lançou luzes sobre uma doença importante, o retinoblastoma. Esse é um tipo de câncer que, segundo levantamento preliminar do INCA, o Instituto Nacional de Câncer, atinge cerca de 25 brasileiros por milhão. O índice é praticamente o dobro do que é registrado nos Estados Unidos.

Tumor ocular especificamente localizado nas células da retina, o retinoblastoma acomete principalmente as crianças. Cerca de 10% dos casos são de origem hereditária e a grande maioria se manifesta até os 3 anos de idade.

Apesar do seu caráter agressivo e do tratamento prolongado, a doença tem um bom prognóstico de cura, desde que diagnosticada bem cedo. Já faz parte do protocolo obrigatório das maternidades públicas e privadas a realização do “teste do olhinho”: com o auxílio de uma lanterna, o pediatra projeta uma luz no fundo do olho do recém-nascido para detectar qualquer alteração de cor ou da estrutura do reflexo, um dos principais indícios da doença.

Independente deste primeiro exame, os pais também precisam estar atentos a qualquer sinal de irregularidade, como estrabismo, dificuldade para enxergar, ou a presença do fenômeno conhecido como “olho de gato” – o reflexo branco observado em fotos feitas com flash.

Ao notar qualquer um desses sinais, os pais devem procurar imediatamente um Oftalmologista. Após a confirmação do diagnóstico, a abordagem multidisciplinar com o Cirurgião de Cabeça e Pescoço definirá o tratamento. Dependendo do estágio da doença, as opções são a radioterapia, terapia a laser ou cirurgia.

Retinoblastoma é uma doença séria, mas a boa notícia é que pode ser completamente curada, desde que detectada precocemente e tratada corretamente.

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