Entre todos os tipos de câncer diagnosticados no Brasil, o câncer de pele é o mais frequente e isso se deve em grande parte pelo clima ensolarado na maior parte do ano e em todas as regiões do nosso país.
O sol é o principal vilão do câncer de pele, embora o histórico familiar de tumores malignos de pele e a pré-disposição genética (principalmente pessoas de pele clara) também sejam fatores de alerta.
Além da exposição prolongada aos nocivos raios UV (ultravioleta) sem o uso de produtos de proteção, também é recomendável evitar as câmeras de bronzeamento artificial, sobretudo pelo risco para a formação de melanomas, o mais agressivo e letal dos tumores de pele.
Para prevenir o câncer de pele, além de outras doenças e irritações cutâneas benignas, é recomendado evitar a exposição solar nos horários em que os raios UV estão mais ativos – entre 10h e 16h – além de sempre reforçar a proteção com roupa, boné ou chapéu, óculos escuros e aplicar filtro solar com proteção superior a 15 no corpo, no rosto e nos lábios. É importante destacar que estes são cuidados que não só as mulheres – geralmente mais cuidadosas na prevenção à exposição ao sol – mas também os homens devem adotar.
O autoexame frequente, a observação cuidadosa da pele, é muito importante para detectar manchas repentinas – sobretudo as que coçam, ardem e descamam – ou feridas com sangramento persistente e cicatrização demorada. Nesses casos, procure logo a orientação do médico: grande parte dos tumores de pele têm um bom prognóstico de cura, desde que diagnosticados e tratados precocemente.
