Conheça o procedimento

Como já explicamos aqui antes, a presença de nódulos na tireoide – relativamente comum em grande número de pacientes, sobretudo entre as mulheres, idosos, pessoas expostas a radiação ou com deficiência de iodo – nem sempre é um achado alarmante. Na verdade, a grande maioria desses diagnósticos feitos durante as consultas médicas e confirmados com exames de imagem resulta em nódulos benignos que, quase sempre, não interferem na função da glândula e na produção de hormônios. Nesses casos, portanto, a tireoidectomia não é obrigatória. Se o nódulo for pequeno, imperceptível, o paciente pode conviver perfeitamente com ele, apenas realizando o acompanhamento regular com o Cirurgião de Cabeça e Pescoço.

No caso de nódulos benignos maiores, porém, que possam provocar incômodos na deglutição ou até mesmo na respiração, além do inconveniente estético, de acordo com o caso, pode ser possível uma outra alternativa de tratamento, a ablação por radiofrequência. O procedimento, além de preservar a tireoide, é pouco invasivo, relativamente simples e não deixa cicatrizes.

A técnica, realizada em ambiente de ultrassonografia específico para esse tipo de procedimento, já é bastante utilizada em outros tipos de tumor, e começou a ser aplicada recentemente no tratamento dos nódulos benignos da tireoide.

Com a ajuda de uma agulha fina e curta, o médico faz a aplicação de radiofrequência de forma extremamente precisa e cuidadosa, com monitoramento em tempo real, por ultrassonografia. O paciente recebe anestesia local e sedação leve.

A indicação da ablação por radiofrequência depende da cuidadosa análise clínica do Cirurgião de Cabeça e Pescoço. Converse com o seu médico.

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